segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Os Amores

  Que Deus me ilumine! Que o imenso amor d'Ele chegue até o meu coração, fazendo-o transbordar em amor por todas as criaturas! Que os espíritos de luz, os mensageiros celestiais, estejam ao meu lado me inspirando a cerca desse assunto tão belo e profundo! Que eu possa ser tocado por essa luz divina que irradia amor para todas as criaturas, em todos os planos! Que assim seja, em nome do Divino Amor Encarnado, nosso Senhor Jesus Cristo, amém!
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  Olá queridos irmãos e irmãs! Que a infinta fonte de amor que jorra do coração do Divino Mestre inundem vossos corações!
  Embora em português haja somente uma palavra para designar este sentimento, em grego há três palavras distintas que abordam diferentes aspectos do amor.
  A primeira palavra é Eros. Eros é o amor carnal, o desejo, é o amor repleto de paixões inebriantes, é o amor de um homem e uma mulher no seu aspecto mais físico. Nesse aspecto, a dimensão erótica expressa o amor carnal em seu sentido pleno de amar a natureza humana. 
  A segunda palavra é Filia. Este é o amor existente entre amigos, que não cobra, que não torna o outro escravo, não cria dependentes. O Divino Rabi disse o seguinte sobre este amor:
"Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos" (Jo 15:13). Esse amor culmina na disposição de expor a vida em beneficio do outro. 
  A terceira, e a mais bela na minha opinião, é Ágape. Este é o amor divino, é o amor na sua forma mais pura. Este foi o amor manifestado por Jesus, Krishna, Buddha e todos os grandes avatares que vieram a humanidade. Este é o verdadeiro amor, o amor de Deus para com seus filhos. Este é um amor que possui aspectos do Filia, mas não do Eros. É o amor por todas as criaturas, por todas as coisas que vivem, por todos os seres. Nesse amor não há espaço para preconceito, para julgamentos, para condenações. Quando se ama uma pessoa verdadeiramente o Eros está presente, mas no mais íntimo do coração está o Ágape, que é o amor em sua plenitude. É o amor que doa sem esperar receber, mas que recebe e sente imensa vontade de doar. Neste aspecto do amor, não há mais a presença da paixão, do desejo carnal. Quando a fase da paixão de um casamento passa, ou como costumam dizer "as coisas esfriam", é quando vemos verdadeiramente se o amor está presente. Não é necessário que haja mais o contato íntimo, as relações sexuais, mas existe um enorme companheirismo, um enorme amor. 
  No mundo espiritual é o Filia e o Ágape que predominam, pois não sentimos mais as necessidades animais, as paixões carnais. É o mais puro e belo amor que um ser humano pode ter por outro. E é a esse amor que o Rabi se referiu quando disse: "Amai ao próximo como a ti mesmo", e também na seguinte passagem: "Eu, porém, vos digo:Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem"!
  Sigamos os exemplos dos Grandes Mestres de todos os tempos, dos espíritos de Luz, dos Anjos do Senhor. Amemos uns aos outros, com o puro amor, com o Ágape! Não é uma tarefa fácil, mas não é algo impossível. Devemos nos re-disciplinar para que possamos entender e exercer este verdadeiro amor, o Amor Divino.

  "O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amassemos uns aos outros" - Chico Xavier

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